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Prado e Cumuruxatiba: pousadas, restaurantes e outras informações

Conteúdo atualizado em 6 de dezembro de 2023

Já contei um pouco no post anterior – PRADO E CUMURUXATIBA: GUIA DE PRAIAS E PASSEIOS – das nossas razões para escolher esse destino no sul da Bahia para nossa viagem de final de ano em família. Já sabíamos da beleza das praias, das famosas falésias, da visita das baleias jubarte em alguns meses do ano… mas estando lá descobrimos muitos outros aspectos que nem imaginávamos! Neste post vou contar algumas curiosidades, uma ou outra informação útil e dicas de onde se hospedar e onde comer em Prado e Cumuruxatiba – lembrando que estivemos lá na semana do réveillon, altíssima temporada.

Sobre Prado e seu distrito Cumuruxatiba

Prado é um dos municípios mais antigos da Bahia e do Brasil, e tem aquela típica aparência de cidade pequena, onde o “agito” se concentra em torno da Igreja Matriz e na praça em frente a ela. O município tem 84 km de lindas praias e abriga também o Parque Nacional do Descobrimento, criado em 1999 mas só aberto ao público em 2022 (mais informações no perfil do Instagram @parquenacionaldodescobrimento). Quando estivemos lá, em fins de 2019, ainda estava fechado, infelizmente.

A cidade de Prado tem cerca de 27 mil habitantes e uma certa infraestrutura: muitas opções de hospedagem, ótimos restaurantes, várias agências de turismo, pronto-socorro e postos de saúde, postos de gasolina, algumas agências bancárias (vimos Bradesco e Banco do Brasil) e vários festivais e outras iniciativas com foco em atrair os turistas. A maioria das praias na estrada que liga Prado a Cumuruxatiba conta com barracas e vendedores ambulantes, assim como algumas pousadas, restaurantes e campings.

Cumuruxatiba, seu distrito distante 32 km (sendo grande parte em estrada de terra, sujeita a todo tipo de intempéries) é outra conversa: a pequena vila de pescadores é muito mais rústica, embora simpática. Apesar da boa rede hoteleira e de bons restaurantes, não conta com posto de gasolina nem agências bancárias, por isso é bom chegar lá já prevenido: tanque cheio e dinheiro o suficiente para pequenas despesas. Internet também é coisa difícil (meu celular Claro não tinha sinal em lugar algum, não sei quanto a outras operadoras), e mesmo o wi-fi dos lugares não é 100% confiável – uma chuva derruba o serviço de internet na vila inteira, como aconteceu enquanto estávamos lá. Mas as praias mais bonitas, na nossa opinião, ficam depois de Cumuruxatiba. E com exceção da Barra do Cahy, que conta com uma barraca, não há nenhuma estrutura nas demais praias.

>> Saiba mais sobre as praias de Prado e Cumuruxatiba neste post: GUIA DE PRAIAS E PASSEIOS

Como chegar e se locomover em Prado

Essa é uma região que não dá pra conhecer bem sem carro, pois o transporte público é precário e as praias são distantes umas das outras. Nós viajamos de carro desde São Paulo, mas é possível voar até o aeroporto de Teixeira de Freitas, a 80 km de Prado, e alugar um carro para poder se locomover entre as praias.

Se essa for sua opção, utilize o link do nosso parceiro Rentcars para fazer sua reserva!

Sobre o Monte Pascoal e a chegada dos portugueses

Durante a nossa viagem, descobrimos que pertence ao município de Prado o local onde os portugueses aportaram em terras brasileiras pela primeira vez – e não a Porto Seguro, como a maioria pensa. De acordo com os historiadores, o ponto exato, descrito por Pero Vaz de Caminha à Coroa Portuguesa, é a foz do rio Cahy, na praia de mesmo nome e uma das mais bonitas da região. Contei sobre ela lá no post sobre as praias.

Em alguns pontos da estrada para a praia do Cahy é possível ver o Monte Pascoal bem de longe (nós só identificamos que era ele porque tínhamos visto uma foto e reconhecemos o formato), mas do mar ele se destaca na paisagem, exatamente como aprendemos na escola.

>> Se for esticar sua viagem até Porto Seguro, leia também sobre o Centro Histórico de Porto Seguro, pelo blog Chicas Lokas na Estrada.

Onde comer em Prado e Cumuruxatiba

A cidade de Prado tem uma tradição gastronômica forte (e vários festivais gastronômicos ao longo do ano), e isso foi uma surpresa deliciosa (com o perdão do trocadilho). Sabíamos sobre o Beco das Garrafas, uma ruazinha onde se concentra a maior parte dos restaurantes, mas não tínhamos noção de como a comida era boa! Logo no primeiro dia nos surpreendemos no Donna Flor, onde comemos um prato de peixe assado na folha de bananeira delicioso e com uma apresentação maravilhosa (infelizmente a fome era tanta que nem foto deu tempo de tirar), além dos sucos lindos (que deles sim, tiramos muitas fotos!)

Restaurante Donna Flor

Ainda no Beco das Garrafas, nos lambuzamos com os hambúrgueres deliciosos do Tribos do Beco, ao som de rock – o que melhorou ainda mais o sabor dos sanduíches.

Também nos encantamos com o Belo Café, na rua ao lado da igreja. Uma casa antiga com uma decoração incrível, onde os cardápios são feitos com capas de vinis antigos e as paredes cheias de poesia – sem falar dos sanduíches, cafés, tapiocas e outras delícias que servem ali. Não à toa estava sempre lotado.

Belo Café

E no nosso último dia em Prado, experimentamos as tapiocas do Empório da Tapioca, que fica na Praça Redonda, a poucos metros do Beco das Garrafas e de onde estávamos hospedados. Eu que nunca fui super fã de tapiocas fui deliciosamente surpreendida pelas servidas lá, umas combinações diferentes e maravilhosas!

Já em Cumuruxatiba, jantamos fartamente no Samburá Duzé, um restaurante com ambiente super agradável, ao lado da pracinha principal: dividimos o estrogonofe de camarão e o peixe frito entre nós 5, e ainda matamos a saudade do arroz com feijão.

Outro lugar maravilhoso com ambiente incrível é o Restaurante do Hermes, onde se come olhando para o mar, com atendimento nota 10 e pratos com frutos do mar de comer rezando.

Restaurante do Hermes

E por fim, nosso queridinho em Cumuruxatiba: o Gelato Café, onde experimentamos quase tudo, menos o café rsrs. Um ambiente descoladinho, também sempre lotado, onde servem sanduíches, salgados, sorvetes, cafés e uma torta holandesa que deixou saudades!

> Uma curiosidade: apesar da imensa quantidade de coqueiros na região, não havia sequer um vendedor de cocos nas praias! Mesmo nos restaurantes foi difícil encontrar. 

Hospedagem em Prado

Em Prado, nos hospedamos na Pousada Canto do Rio. Achamos a localização excelente, entre o rio Jucuruçu (e uma vista incrível) e o Beco das Garrafas, o atendimento ótimo e o café da manhã um dos melhores que já experimentamos. 

Pousada Canto do Rio

Nosso quarto era espaçoso e acomodou super bem nós 5, com uma cama de casal num cômodo e 3 camas de solteiro em outro, ventiladores e aparelhos de ar condicionado em cada cômodo, e uma varandinha com vista para o rio. 

Como passamos a virada do ano ali, dentro do nosso pacote de hospedagem estava incluída uma pequena festinha de réveillon para os hóspedes na beira da piscina, com espumante e uma mesa de frios. Tudo muito caprichado e feito com carinho pelos proprietários da pousada.

Como nem tudo são flores, vale dizer que a Bahia é a Bahia e faz festa como? Sim, com trio elétrico! E semana de réveillon é meio como carnaval, e tem festa toda noite até virar o ano. Para quem gosta de festa e vai em busca de se divertir, é perfeito… mas pra nós que 1) não gostamos de carnaval nem de axé e 2) fomos em busca de sossego e passeios diurnos, foi meio tenso dormir ouvindo som alto até a madrugada. Esse é o preço de se viajar em altíssima temporada, apesar da localização excelente. Fica nosso conselho de, caso vá viajar durante o fim do ano, carnaval ou outro período de festas, perguntar na hospedagem como é essa questão do barulho, para não ter surpresas.

Hospedagem em Cumuruxatiba

Em Cumuruxatiba, nos hospedamos na Pousada Luana, uma das pousadas mais simpáticas e bem estruturadas que já ficamos. No formato de chalezinhos espalhados por um gramado super bem cuidado, também nos acomodou bem – quando viajamos em 5 sempre temos essa preocupação, pois não é muito fácil encontrar quartos que nos acomodem todos juntos. 

Pousada Luana

Nosso chalé tinha 2 cômodos, um com uma cama de casal e uma de solteiro, e no outro 2 camas de solteiro. O banheiro era ótimo e o chuveiro excelente, e todos os chalés contam com uma rede do lado de fora – o que dá um ar ainda mais aconchegante. O café da manhã era super bem servido, com muitas opções e tudo fresquinho e delicioso. Em todos os detalhes dá pra perceber o cuidado com o conforto dos hóspedes – sem luxos, mas muito bom.

A Pousada Luana fica num ponto mais alto da vila, com uma vista maravilhosa. Do outro lado da rua há alguns bancos e mesinhas, para apreciação da vista e uso do wi-fi, já que dentro dos chalés o sinal é bem ruim.

Deixo aqui meu agradecimento à Jalene, proprietária da pousada, e à sua filha Luana, que me ajudaram num aperto médico urgente. As duas foram extremamente simpáticas e super solícitas! Aliás, simpatia é o forte ali: todos os funcionários da pousada foram extremamente simpáticos e solícitos.

Além das nossas indicações, a região de Prado e Cumuruxatiba tem outras opções de hospedagem – consulte pelo nosso parceiro Booking.

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20 respostas

  1. Muito boas as dicas de hospedagem e restaurantes em Prado e Cumuruxatiba, todas anotadas para quando for visitar as cidades. Obrigada por compartilhar.

  2. Prado dá-nos… asas? 🙂 Belas fotos. Boa partilha. Em poucos dias é a segunda vez que Prado surge no meu horizonte… quererá isso dizer algo? 🙂

  3. Estou morrendo de vontade de pegar o carro e dirigir até a Bahia para fugir desse frio! Prado e Cumuruxatiba estão no nosso alvo como destino dos sonhos rsrs Adorei suas dicas! Obrigada por compartilhar

  4. Tenho muita vontade de conhecer Prado, Cumuru e Barra do Cahy mas sempre achei que não tinha estrutura e que as pousadas eram raras. Excelente ler seu post.

  5. Prado e Cumuruxatiba estão na minha listinha de desejos faz é tempo. Estou planejando de ir no fim do ano e ficar umas 2 semanas bem quietinha ali só relaxando 🙂 obrigada pelas dicas, seu blog sempre me ajuda muito!!!

  6. Realmente, quando a gente vai para a Bahia, especialmente nesses períodos, uma coisa que a gente precisa observar é a questão da música. Como a gente também prefere o sossego, acaba optando pelas praias alagoanas. Mas o litoral baiano é um espetáculo, com certeza!

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