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Roteiro de 4 dias em Petrópolis – com crianças!

Conteúdo atualizado em 12 de março de 2024

Mais um feriado de carnaval que nós, como bons turistas e pouco afeitos à folia, encontramos um destino perfeito para passar os 4 dias: Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro. Planejávamos já há um bom tempo ir pra lá, mas como fica um pouco distante daqui – cerca de 5 horas de viagem – precisávamos de um feriado um pouco mais longo.

Marido e eu já conhecíamos a cidade, separadamente. Marido parou lá como destino final de uma cicloviagem pelo caminho novo da Estrada Real, há alguns anos; eu tinha ido passar um feriado lá com amigas há uns 15 anos e tinha adorado a cidade. Queríamos muito levar os malinhas para conhecer e posso dizer que a cidade não nos decepcionou!

Como Petrópolis fica bem pertinho do Rio, muitos cariocas fazem bate-volta, mais ou menos como os paulistas fazem com Campos do Jordão, e muitos dos posts que pesquisei eram sobre passeios assim. Realmente dá pra espremer vários passeios num dia só, mas ficando alguns dias possibilita conhecer a cidade com calma.

Também é possível fazer uma visita guiada e conhecer os principais pontos turísticos, o que pode ser muito interessante – afinal, Petrópolis é uma cidade histórica.


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Petrópolis, também conhecida como Cidade Imperial, foi criada para que a família imperial e a nobreza fugisse do calor do Rio de Janeiro no verão (outra versão diz que o medo da febre amarela também contribuiu rsrs). D. Pedro II decidiu passar os meses de verão na serra e todos os nobres e ricos copiaram a ideia, dando origem à cidade e seus casarões lindos e imponentes. Por conta disso tudo é considerada a segunda cidade planejada do Brasil (a primeira é Recife, planejada pelos holandeses na época do Brasil colônia).

Roteiro em Petrópolis – Dia 1

Começamos nossos passeios parando no Castelo de Itaipava, um misto de hotel, restaurante e local de eventos, que fica em Itaipava, às margens da rodovia BR-040, a alguns quilômetros do centro de Petrópolis (para quem não sabe, como eu não sabia, Itaipava é um distrito de Petrópolis).

A construção, original de 1920, foi projetada por Lúcio Costa (que posteriormente participou do projeto de Brasília) e pensada para ser realmente um castelo em estilo medieval, com características renascentistas – no Brasil! Ainda hoje é considerado o único com esse estilo no país. E esse exagero todo saiu do bolso do Barão J. Smith de Vasconcellos, um cara com nostalgia de Europa e do império em plena era da república.

Bistrô do Castelo de Itaipava

O local conta com dois restaurantes: o Solar, que fica numa área externa, e o Bistrô, onde almoçamos, que fica dentro mesmo do castelo. Achei o restaurante bem agradável e a comida boa mas não impressionante (e a cerveja que pedi estava quente) – o forte mesmo é o ambiente, foi o que achamos. Os malinhas adoraram o clima meio castelo de Hogwarts (a mais velha ama o Harry Potter) e ficaram muito impressionados com as escadas e todos os detalhes.

A Cervejaria Itaipava fica ali bem perto do castelo, mas há poucos horários disponíveis para a visita guiada e não é permitida a entrada de menores de 18 anos.

interior do Castelo de Itaipava

Dali seguimos para o centro histórico de Petrópolis. Nossa primeira parada foi no Palácio de Cristal, que era bem pertinho de onde ficamos hospedados (no final do post conto os detalhes dessa que foi nossa primeira experiência fora de hotéis/pousadas) – vale aqui lembrar que a cidade fica no meio de morros, então “perto” pode ser perto em distância mas significar uma ladeira sem fim, como era o caso da nossa hospedagem .

O Palácio de Cristal é uma estrutura de ferro fundido, encomendada e trazida da França pela Princesa Isabel, para abrigar exposições agrícolas. Hoje é um parque muito bonito, rodeado de verde e de pequenas fontes, que foi totalmente restaurado em 1998. A estrutura e o piso originais foram mantidos, mas os cristais foram substituídos por vidro laminado. Como era feriado de carnaval, havia uma banda todos os dias, tocando marchinhas, das 10 às 17h.

Na entrada do parque ficam uma lojinha e um centro de informações turísticas, onde nos deram várias dicas e mapinhas da cidade. A entrada no parque é gratuita.

No mesmo final de tarde, seguimos para a Catedral de São Pedro de Alcântara, um dos cartões postais da cidade. Em estilo neogótico, com a iluminação à noite fica realmente linda. No seu interior fica o Mausoléu Imperial, onde estão os restos mortais de D. Pedro II e sua esposa D. Tereza Cristina, e da Princesa Isabel e seu marido, o Conde d’Eu – que foram repatriados de Portugal após a anulação do decreto que bania do Brasil a família imperial.

Catedral de São Pedro de Alcântara

Bem ali pertinho, atravessando a avenida, fica a Casa da Princesa Isabel, onde foi tirada uma das últimas fotos da família imperial antes do exílio. Ali não se permitem visitas, mas esse retrato pode ser visto em vários lugares de destaque, um deles no jardim do Palácio Imperial – onde tiramos a foto abaixo.

Procurando um lugar para jantar, seguimos pela Avenida Ipiranga e nos deparamos com a Casa da Ipiranga, que mereceu um post só pra ela, tanto que nos impressionou. Considerada uma das únicas 4 casas particulares do século XIX ainda em estado original, contamos com o Celso – bisneto do dono da casa, José Tavares Guerra, um empresário abolicionista e republicano – para uma visita guiada inesquecível. Ele nos contou detalhes que só mesmo alguém da família poderia saber, e em muitos momentos se emocionou.

>> Leia o post completo aqui: Casa da Ipiranga <<

Casa da Ipiranga

A casa fica no meio de um jardim imenso, e ao lado dela, a antiga estrebaria abriga hoje um ótimo restaurante. Foi a primeira residência em Petrópolis a utilizar energia elétrica, e foi construída por imigrantes alemães – pois o Sr. Tavares Guerra, abolicionista convicto, se recusou a utilizar mão-de-obra escrava. Os detalhes são primorosos, do piso ao teto, cada sala, retrato e objeto com história e razão de ser. No primeiro andar ficam os quartos e no segundo andar fica a capela, que não está disponível para visitação. O que nos entristeceu um pouco foi ver a dificuldade que o Celso enfrenta para manter a casa, com pouquíssimo incentivo público.

interior da Casa da Ipiranga

Nós jantamos no restaurante ali mesmo, e infelizmente não conseguimos voltar para ver a casa durante o dia. Falamos sobre o restaurante Bordeaux Vinho & Cia neste post: 5 lugares para comer em Petrópolis.

Roteiro em Petrópolis – Dia 2

portal na entrada de Petrópolis

No dia seguinte resolvemos começar os passeios fora do centro histórico e seguimos em direção ao bairro Quitandinha, distante 7 quilômetros. Paramos para tomar café na Casa do Colono, para experimentar as famosas torradas de Petrópolis – fatias grossas de um pão que derrete na boca, cobertas por uma camadinha de manteiga e queijo, uma delícia! A Casa do Colono é um lugar muito tradicional da cidade, que teve origem numa fábrica de amanteigados (até hoje famosos) e agora é uma espécie de padaria cujo forte são as receitas alemãs. Só digo que tudo que experimentamos era delicioso! Ali pertinho fica um dos portais da cidade e aproveitamos para tirar algumas fotos.

Dali seguimos para o Palácio Quitandinha, um delírio arquitetônico construído na década de 40 para ser o maior hotel cassino da América Latina, que completou 75 anos agora em 2019. Tem 50 mil metros quadrados, em estilo rococó hollywoodiano (o máximo da modernidade na época) e o lago em frente, além de ter o formato do mapa do Brasil, levou uma grande quantidade da areia de Copacabana na sua construção (!)

Palácio Quitandinha

Com a proibição do jogo no Brasil, o Quitandinha viveu um período de muita dificuldade para se manter, e na década de 60 deixou de ser hotel e virou um condomínio.

Quando estive lá há 15 anos, achei a área aberta à visitação bem decadente e mal cuidada. Mas em 2007 toda a área social, os salões e o teatro foram terceirizados para o SESC e posso dizer que a diferença é enorme! É impressionante a riqueza de detalhes e o luxo do lugar, tudo foi pensado para ser muito chique e grandioso. Em todos os salões há placas explicativas, o que ajuda o visitante a se localizar (e se maravilhar). Vale destacar a piscina – que de longe foi o que mais me impressionou: a parte mais funda tem 5 metros de profundidade e a decoração das paredes foi inspirada na obra 20 mil léguas submarinas, de Júlio Verne.

Como era carnaval, havia muitas atividades para as crianças e os malinhas se divertiram bastante, passamos praticamente a manhã toda ali. Inclusive assistimos uma peça nesse teatro rosa da foto!

Temos um post completo sobre o Quitandinha aqui: PALÁCIO QUITANDINHA EM PETRÓPOLIS: UM PEDAÇO DA HISTÓRIA DO BRASIL

teatro do Quitandinha

Deixamos o Quitandinha e retornamos ao centro histórico para fazer o tour guiado na Cervejaria Bohemia, a mais antiga cervejaria em funcionamento no Brasil. Compramos os ingressos pelo site, mas apesar de estar bastante cheio daria para ter comprado na hora. Os ingressos custam R$39 por adulto (em 2019), e menores de 18 anos não pagam mas precisam de uma autorização dos responsáveis. Adianto que a visita é bem segura para os pequenos, diria até bem atrativa – há muitos painéis coloridos e locais onde pode-se tocar nas coisas, microscópios, “degustação” dos ingredientes…

Cervejaria Bohemia

Assim que pegamos o ingresso, ainda aguardando o início da visita, já ganhamos um copo de chope! Os grupos saem a cada 30 ou 40 minutos, e o tour dura pouco mais de uma hora. De início assistimos um pequeno vídeo contando como a cerveja provavelmente foi descoberta por acaso, e a sua evolução ao longo dos anos. A cada etapa da visita aborda-se um aspecto da produção de cerveja: a história, a evolução no mundo, a chegada ao Brasil, as primeiras fábricas, os ingredientes e os diferentes tipos de cerveja, diferentes sabores e aromas, evolução do processo de fabricação, um pouco sobre o processo de fabricação e engarrafamento. Na última etapa, nova degustação!

Como em todas as visitas deste tipo, há uma lojinha no final, onde é possível comprar vários produtos diferentes. No mesmo prédio fica também um restaurante bem famoso, que resolvemos experimentar – mas confesso que nos arrependemos um pouco por conta da espera. Quando chegamos, nos informaram que seriam uns 30 minutos de espera, mas na verdade esperamos por mais de uma hora e meia, e acabamos saindo de lá já no fim da tarde, o que estragou um pouco nossos planos do dia. A pessoa que nos atendeu nos disse que estavam com pessoal de menos, por isso o restaurante não estava funcionando 100%.

Roteiro em Petrópolis – Dia 3

Após o café da manhã, seguimos direto para o Museu Imperial, que abre para visitação a partir das 10h30. O lindo prédio rosa, de estilo neoclássico, foi a residência de verão da família imperial até a proclamação da república, e toda a cidade de Petrópolis surgiu a partir dele. Os jardins abrem mais cedo, a partir das 7 da manhã, e a entrada é gratuita. Dizem que esse jardim, projetado por um paisagista francês, é a cara do gosto de D. Pedro II, misturando espécies de árvores e flores de vários lugares do mundo com bustos de figuras mitológicas e pensadores gregos.

Logo na entrada, próximo à bilheteria do museu, fica um painel com a árvore genealógica da família imperial brasileira – os malinhas amaram! E ficaram muito impressionados com o tanto de crianças que morreram cedo.

Não é permitido tirar fotos dentro do museu nem entrar com bolsas ou mochilas (elas devem ficar num guarda-volumes logo na entrada) e o uso de pantufas nos pés é obrigatório (um charme a mais e uma diversão para as crianças), para proteção do piso e do acervo.

Museu Imperial

O museu está impecável e a visita é bem autoguiada, com sinalização das direções e as salas e principais obras identificadas em português e inglês. Destaque para as coroas de D. Pedro I e D. Pedro II – e para as jóias em geral – , para os berços que foram utilizados quando os bebês herdeiros nasceram e para a pena utilizada pela Princesa Isabel na assinatura da Lei Áurea.

Ao lado do museu fica o Pavilhão das Viaturas, com um acervo muito interessante de carruagens e liteiras utilizadas na época do Brasil Império – inclusive está lá a carruagem que pertenceu ao imperador.

Pavilhão das Viaturas

Ali no Pavilhão ficam também a locomotiva e um vagão que foram utilizados na Estrada de Ferro da Serra de Petrópolis, inaugurada por D. Pedro II em 1883, que teve um tráfego intenso até deixar de funcionar, na década de 60. Uma curiosidade interessante é que havia trechos tão íngremes nessa estrada de ferro que a locomotiva se posicionava na parte traseira, empurrando os vagões, e não puxando-os.

Deixamos o complexo do museu e seguimos até o Palácio Amarelo, onde atualmente funciona a Câmara Municipal de Petrópolis. O casarão, de 1850, passou a ser do município em fins do século XIX e começou a funcionar como câmara. O prédio é muito imponente, e apenas algumas salas estão disponíveis para visita (que é gratuita), mas como ali circula muita gente ele não está tão conservado quanto poderia.

Palácio Amarelo – Câmara Municipal de Petrópolis

Depois dali pegamos o carro e subimos até o Trono de Fátima, um monumento a Nossa Senhora de Fátima que fica num ponto bem alto da cidade, de onde se tem uma vista panorâmica. Mesmo com o tempo fechado a vista vale a pena.

Trono de Fátima

Finalmente seguimos para um dos lugares que eu mais esperava conhecer, e que não tinha conseguido ir quando estive em Petrópolis: o Museu Casa de Santos Dumont, ou “Encantada”.

Assim com a Casa da Ipiranga, este é um lugar que mereceu um post próprio. Totalmente projetada pelo próprio Santos Dumont, que a considerava como sua verdadeira casa no Brasil, ela é cheia de peculiaridades – da escada de acesso, que só possibilita começar com o pé direito, ao famoso “chuveiro” que ele inventou, um balde que misturava água quente e fria e permitia tomar banho em pé, uma vez que o banheiro é tão pequeno que não caberia uma banheira. O acervo contempla objetos pessoais – como o famoso chapéu -, projetos, cartas e livros. Na parte externa, junto a uma lojinha, fica o Centro Cultural 14 Bis, onde é possível assistir um vídeo sobre a vida dele e onde ficam maquetes da casa e do famoso 14 Bis.

Sei que saí dali muito mais impressionada com esse brasileiro que foi tão longe, um misto de cientista, engenheiro, inventor, cuja vida terminou em suicídio por não ter se conformado que sua invenção mais genial, o avião, fosse utilizado para fins bélicos. Post só do museu aqui: Visita à “Encantada” – o Museu Casa de Santos Dumont em Petrópolis

Museu Santos Dumont

Roteiro em Petrópolis – Dia 4

No nosso último dia decidimos caminhar pela Avenida Ipiranga até o Parque Natural Municipal de Petrópolis. Paramos pertinho da Igreja Luterana e andamos alguns quarteirões até o parque, parando para observar os principais pontos ali.

O primeiro é a própria Igreja Luterana, o mais antigo templo religioso da cidade, construído por imigrantes alemães para que pudessem frequentar sua própria igreja – já que eram, em sua grande maioria, luteranos. Uma pena que não estava aberta àquela hora da manhã.

Igreja Luterana de Petrópolis

Um pouco mais adiante fica o Mosteiro da Virgem, onde pode-se visitar a capela que fica bem no alto e permite uma visão panorâmica da rua.

Na mesma avenida também fica a casa de verão de Rui Barbosa, que não pode ser visitada mas vale a curiosidade – foi ali que ele escreveu a famosa Oração aos Moços e também onde passou seus últimos dias.

Chegamos finalmente ao Parque Natural Municipal de Petrópolis. Quem é fã de natureza, como nós, tem que conhecer. Um recorte de mata atlântica muito bem conservada no meio da cidade, onde é possível fazer 2 trilhas de 800 m. Interessante que há algumas ruínas de construções dentro dele. O parque tem muitas regras, inclusive uma delas diz que ele fechará em caso de chuvas intensas por causa do risco de deslizamento. O guarda que estava na portaria era uma simpatia: nos alertou para ficar em silêncio pois os bichos se assustam facilmente. Ele disse que há muitas preguiças e saguis por ali – nós só conseguimos ver um macaquinho bem de longe, uma pena!

E antes de ir embora da cidade, pegamos o carro e seguimos para o Museu Casa do Colono, que fica num bairro mais afastado do centro histórico. Essa casinha de pau-a-pique com telhado de zinco foi construída em 1843 por um colono alemão da maneira típica da sua região de origem, e hoje, transformada em museu, guarda um acervo muito interessante de objetos da época, que retratam bem o jeito simples (e difícil!) que os primeiros imigrantes viviam.

Museu Casa do Colono

Os malinhas se impressionaram com o tamanho da casa e com a privada – uma cadeira com um penico escondido – e também com o fato que as pessoas não tomavam banho todo dia. Vale a visita, especialmente pelo senhorzinho que toma conta do museu e dá explicações cheias de detalhes históricos interessantes.

Hospedagem em Petrópolis

Como eu contei lá no início, essa foi a nossa primeira experiência fora de hotéis/pousadas – nos hospedamos em uma “mini-casa” (como os malinhas apelidaram) pelo Booking. A casinha, chamada de loft Palácio de Cristal, era uma graça, mas bem pequenininha mesmo. Contava com uma cama de casal, um sofá-cama, banheiro e uma micro-cozinha bem equipada (frigobar, microondas, cafeteira, pratos, copos e talheres).

Eu confesso que achei meio claustrofóbico porque era bem pequeno para nós 4 – para um casal seria perfeito. E senti um pouco de falta de ter café da manhã. De resto, quanto a limpeza, organização, qualidade de lençóis e toalhas, tudo excelente.

Mas, como eu também já adiantei, em Petrópolis distância não é tudo. O loft, apesar de pertinho do Palácio de Cristal, ficava numa ladeira bem íngreme, o que não dava muita vontade de sair a pé. Por isso é importante se informar bem caso a intenção seja se locomover a pé.

Dica: Petrópolis e região tem uma infinidade de opções de hospedagem. Vale muito a pena consultar esse post do blog Viciada em Viajar, com um apanhado geral da cidade por bairro e preço: Onde ficar em Petrópolis – Itaipava, centro e outras regiões

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Dicas e conclusões sobre a viagem à Petrópolis

  • Achei a cidade muito mais limpa e organizada que há 15 anos. Talvez porque o riozinho que corta o centro esteja mais limpo (não tinha cheiro nenhum) e também porque há bem menos daquelas carruagens turísticas (antes tinha cocô de cavalo por tudo, agora além de não haver muitas carruagens, eles colocam uma espécie de rede na traseira dos cavalos para segurar o cocô e não cair no chão).
  • A cidade é linda e tem fama de ser muito segura, comparada com outras cidades na região metropolitana do Rio. É muito arborizada e fácil de andar. Todos os pontos turísticos estão identificados com uma placa explicativa em português e inglês, e um mapinha com as atrações próximas – isso permite que a gente se guie sozinho e entenda a importância histórica de todos eles.
  • Não achamos as atrações caras. Os ingressos para os museus custam em média R$ 10 ou menos, e os preços nos restaurantes também são bem normais. E há opções para todos os gostos e bolsos. A cidade não tem carnaval (parece que o prefeito proibiu os blocos no centro histórico), e apesar do feriado prolongado, não estava super cheia. Encontramos um pouco de dificuldade para estacionar em alguns momentos, mas nada que atrapalhasse.
  • Mesmo ainda não tendo estudado História do Brasil, os malinhas adoraram o clima “imperial” – reis, princesas e intrigas sempre formam um enredo interessante, não é mesmo? Acho que vale uma nova visita quando estiverem maiorzinhos.
  • De novo, Petrópolis é uma cidade encravada no meio de morros, então é um tal de sobe e desce que nem sempre permite longas caminhadas.
  • Ainda restaram lugares que não conhecemos, como o Palácio Rio Negro e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (uma das entradas fica em Petrópolis), assim como não conseguimos ir ao espetáculo Som e Luz do Museu Imperial (que só funciona de quinta a domingo) – ainda vamos ter que voltar lá!

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21 respostas

  1. Eu também já visitei Petrópolis duas vezes e gosto bastante da cidade. A primeira vez fui com meus pais e foi uma experiência gostosa. Depois, fui com meu marido e ficamos em uma pousada no alto das montanhas com lindas paisagens. Além de todo essa abordagem cultural, ainda há várias trilhas ali perto que eu também adoro.

  2. Eu também adoro apresentar lugares históricos ao meu filho. As crianças aprendem muito nessas viagens. Petrópolis é um charme. Imagina construir um castelo em pleno século XX? Gente extravagante 🙂

  3. Sempre quis conhecer Petrópolis, tem tudo a ver com a história do Brasil Imperial, além de ser uma graça. Achei seu roteiro bem completo, incluindo o museu imperdível e o parque que eu não conhecia. Ótimas dicas.

  4. Petropolis é incrível. O Museu e a estufa de vidro são meus pontos preferidos na cidade. Fui a anos atras para lá, lendo fiquei com vontade de visitar novamente.

  5. Que legal rever Petrópolis por aqui! E como eu só fui pra lá em 2 ocasiões bem corridas, vcs fizeram bem mais coisa! Legal conhecer.

  6. Viajar em família é tudo de bom, levamos nosso filho em quase todas as viagens que fazemos. Procuramos as atrações que agradam aos adultos e as crianças. Muito boas suas dicas para fazer uma viagem com filhos!

  7. Nossa, eu já fiz um roteiro de petrópolis bem parecido! Vou sempre com a minha família e amo a região. Para ficar poucos dias, esse roteiro é ótimo!

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