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Passeios em São Paulo: Catavento Cultural e Mercadão

Conteúdo atualizado em 25 de fevereiro de 2024

Não somos exatamente uma família de foliões, e normalmente aproveitamos o feriado prolongado para fazer passeios ou viajar pra lugares que não sejam destinos típicos de carnaval – já fomos para Visconde de Mauá (RJ) e Curitiba (PR), por exemplo. Esse ano, como o orçamento estava meio curto e estávamos planejando um viagem mais incrementada em setembro, resolvemos ficar por aqui e fazer alguns passeios por perto. Tiramos o sábado de carnaval para passear em São Paulo capital com nossos dois malinhas.

Nesse post aqui contei um pouco do que já fizemos por lá, dessa vez seguimos uma dica do Bora Aí e fomos ao Catavento Cultural. Já tínhamos passado por perto várias vezes, pois fica próximo ao Mercadão, ali no meio do Brás, mas o que nos chamou a atenção dessa vez foi a atração Dinos do Brasil – malinhas ficaram loucos pra ir.

Chegamos por volta das 11h da manhã e já estava bem cheio, mas sem grandes aglomerações. A parte de fora já é interessante: há um avião modelo DC3, muito utilizado durante a 2a Guerra, e um avião Bandeirante em duas partes – o bico e o interior, de modo que dá pra subir e sentar nas poltronas.

Há também alguns veículos antigos, que eram utilizados para limpeza pública e gerar energia, uma locomotiva, uma maria-fumaça… e sem dúvida o prédio em si é lindo. O Palácio das Indústrias, nome oficial do prédio, é do início do século XX e foi várias coisas – incluindo delegacia e sede da prefeitura – e desde 2007 virou sede do Catavento.

Algumas atrações precisam de senha, pois há limite no número de pessoas, e quando chegamos todas as senhas estavam esgotadas – entre elas a dos Dinos, para nossa decepção (apesar que foi até bom, pois a idade mínima para entrada era 9 anos, e nossos malinhas são mais novos que isso). Nossa entrada foi gratuita (aos sábados a entrada é livre), mas o ingresso é apenas R$ 6 para adultos, de qualquer modo sairia bem barato.

As atrações estão distribuídas entre 3 pisos: o térreo, o superior, e as arcadas subterrâneas (onde todas as atrações precisam de senha). Começamos pelo térreo, onde ficam as atrações tecnológicas, as do corpo humano e da evolução da vida. A lanchonete (com preços bem honestos, por sinal) também fica no térreo – assim que chegamos, vendo o tamanho do lugar e sendo já perto do horário de almoço (e um cheiro de pão quentinho no ar), paramos ali para um lanchinho, a fim de aguentar mais tempo.

Os malinhas – e nós adultos também, não nego – adoramos o aquário com lupas, para poder observar melhor os detalhes dos corais; a réplica do tigre de dente de sabre, em tamanho real; as réplicas de formiga saúva e dos vírus, aumentadas milhões de vezes; os detalhes da audição e o passeio pelo intestino gigante… isso tudo só no começo.

Depois entramos na parte tecnológica, onde há interação todo o tempo – lembram daqueles exercícios de física com roldanas? Pois é, há um experimento para levantar 100 kg sem roldana, com 1, 2 e 3 delas – como teria sido mais fácil aprender na prática! Tem a casa maluca, onde lembramos da ladeira do Amendoim lá de São Thomé das Letras (contei o “causo” aqui, onde o carro subia na descida – aí entendemos perfeitamente o tal fenômeno.

Tem a bola que deixa os cabelos em pé, um experimento de estática engraçadíssimo. Tem o lugar onde é possível ficar dentro de uma bolha de sabão gigante. Tem o tanque onde dá pra fazer as bolhas (ou quadrados) de sabão mais sensacionais. Tem o tubo do eco. E mais um monte de outros experimentos de física interessantíssimos.

Depois disso tudo saímos para o jardim, onde há um borboletário com sessões de 20 em 20 minutos. Marido foi com os malinhas, pois eu tenho pavor de borboleta (e de todos os seus primos voadores), e aprenderam muitas coisas.

Dali subimos para a parte superior, onde fica o laboratório de química e uma sessão de “como é feita uma construção”, bem legal pra leigos ignorantes como eu, e para as crianças entenderem o que fica por dentro das paredes. Tem também a parede de escalada, que precisa de senha, e é lá que ficava também a sala com a atração dos Dinos. Malinha #2, meio frustrado por não poder entrar, ficou admirando as fotos do lado de fora, tadinho…

Nos despedimos então do Catavento e fomos para o Mercadão, que fica a menos de 2 quarteirões de distância. Como já era meio da tarde, conseguimos parar no estacionamento de lá mesmo, que é zona azul e não tem guardador por perto… estacionar por ali é meio tenso, ou é direto na rua, com um monte de sujeitos suspeitos “guardando” os carros, ou em um dos estacionamentos dos arredores, que cobram os olhos da cara e normalmente são uns cafofos. Mercadão sempre é um passeio legal, especialmente se você está com fome – o pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela estão presentes no cardápio de todos os restaurantes lá dentro. Só não espere que seja o preço do pastel de feira: o de bacalhau sai por R$ 22, e o sanduíche o mesmo preço no mínimo, dependendo do acompanhamento.

E depois de saciada nossa fome, de comermos os vários morangos deliciosos que ficaram nos oferecendo para experimentar e de quase comprarmos uma caixa com 64 caquis, fomos pra casa bem satisfeitos com o nosso carnaval!

Resumão:

Catavento Culturalwww.cataventocultural.org.br

Entrada: R$ 6 adulto, crianças de 4 a 12 anos pagam meia (no site há explicações detalhadas sobre as isenções e a distribuição das senhas)

Estacionamento: R$ 15 por 4 horas, R$ 5 a hora adicional (nós pagamos R$ 20) – mas dá pra chegar de metrô tranquilamente

Dica: Dá pra levar lanche de casa (só é permitido comer na área da lanchonete), dá pra ir com carrinho de bebê, e quanto maiores as crianças, mais aproveitam. A recomendação deles é a partir de 7 anos, mas meu malinha menor tem 4 e se divertiu bastante, apesar de não entender bem os experimentos. A malinha maior amou e testou tudo que podia! É um lugar bem grande, então é bom ir com calçado confortável e com bastante disposição para andar.

Mercadão de São Paulowww.oportaldomercadao.com.br

Entrada livre

Estacionamento: no entorno do prédio há vagas, é preciso comprar o cartão da zona azul (R$ 5). Dá pra estacionar ali por perto, mas os estacionamentos são bem mais caros (cobram por hora), e pra parar na rua tem que pagar os flanelinhas. A melhor opção é o metrô, para quem tem essa possibilidade.

Preços: Como eu disse, o pastel não custa o mesmo que na feira. Mas é bem grande e super recheado, então vale a pena. Comemos num dos restaurantes na parte de cima, e achei os preços dos pratos normais, nada absurdo. Mas a graça mesmo, principalmente na primeira visita, é se jogar no pastel de bacalhau e no sanduíche de mortadela.

Dica: Ir no horário de almoço em feriado e final de semana é pegar o lugar lotado até a tampa. Bem mais tranquilo chegar depois das 3 da tarde, por exemplo, pois aí dá pra comer sem pressa e depois passear pelos corredores experimentando as frutas, espiando as barracas… Super recomendo ir pelo menos uma vez na vida, o lugar está sempre cheio de gringos e é um dos passeios obrigatórios em São Paulo.


Quer mais dicas de passeios com crianças em São Paulo? Tem muitas aqui: O que fazer em São Paulo com crianças: muitas dicas!

 

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Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 14 e 11 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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4 respostas

  1. Eu sempre tive vontade de pegar meus sobrinhos e conhecer o Catavento! Parece o tipo de lugar que eles vão amar (e eu também rsrs). Amei as dicas, obrigada por compartilhar!

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