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São Paulo: 7 dicas de passeios com crianças

Conteúdo atualizado em 25 de fevereiro de 2024

São Paulo é uma cidade incrível e cheinha de atrações para todos os gostos, bolsos e formatos de família. Nós amamos passear por lá e costumamos fazer bate-e-voltas com os malinhas desde que eram pequenininhos – moramos a uma hora de distância da capital e por isso é bem fácil para irmos e voltarmos no mesmo dia. E fazemos não só passeios considerados “para criança”: gostamos de todos os tipos de programa, e acostumamos nossos pequenos desde sempre a frequentar diferentes tipos de lugares.

>> Confira também nosso post-índice o que fazer em São Paulo com crianças <<

Vale dizer que nem sempre nosso planejamento dá certo rsrs Já arriscamos uns passeios que se revelaram uma cilada, como ir num último dia de bienal do livro com um bebê de 6 meses ou resolver ir ao zoológico num feriado no meio da semana, mas também já tivemos gratas surpresas, como descobrir passeios gratuitos na Avenida Paulista sem ter planejado.

Abaixo listamos 7 passeios bacanas que fizemos com as crianças pequenas em São Paulo e se revelaram ótimas opções na cidade.



1- Aquário de São Paulo

Já estivemos no Aquário de São Paulo duas vezes, ambas com bebê de colo. Por ser um tradicional programa familiar, é um lugar que fica cheio em feriados e finais de semana – então se for esse o caso, arme-se de paciência. Mas é sempre um passeio encantador para os pequenos, que podem ver os peixes de pertinho, assim como pinguins, tubarões, jacarés e outros animais.

Dá para levar o carrinho mas não recomendo – embora os corredores sejam largos, é bem difícil ficar manobrando o carrinho em meio aos demais visitantes. Na nossa segunda vez por lá optamos por levar o caçula no canguru, assim não tivemos a preocupação com carrinho.

Todas as informações de como chegar, horários de funcionamento, programações especiais, preços e promoções estão disponíveis no site Aquário de SP.

2- Pinacoteca de São Paulo

A Pinacoteca de SP é um programa ótimo mesmo pra quem não entende patavina de arte (como nós!). Só pelo prédio, que é lindo de morrer, já vale a visita. O ingresso é super barato e além do acervo permanente há sempre tem exposições interessantes em cartaz. Se você se preocupa que as crianças vão querer mexer em tudo, leve-as direto para a Galeria Tátil, pensada para deficientes visuais e onde é liberado colocar as mãos nas obras. Certeza que vão adorar, até para os adultos é uma experiência interessante.

Ao lado da Pinacoteca fica o Jardim da Luz, tombado como patrimônio histórico desde a década de 80, e que conta com várias esculturas pertencentes ao acervo da própria Pinacoteca. Do outro lado da rua, ficam a Estação da Luz e o Museu da Língua Portuguesa, dividindo o mesmo prédio.

Todas as informações sobre localização, horário de funcionamento, exposições e preços podem ser consultadas no site Pinacoteca.

3- Museu de Arte Sacra de São Paulo

Mais uma opção de passeio barato e que dá pra combinar com outro (a Pinacoteca, por exemplo, que é bem perto). Nós fomos a pé do Parque da Luz até lá e depois voltamos de metrô – é uma estação de distância e para os malinhas foi uma aventura!

O Museu de Arte Sacra fica numa casa antiga restaurada, com vários janelões que dão para um pátio central. As imagens barrocas, cheias de detalhes sangrentos, impressionaram os pequenos (eu particularmente não sou muito fã também). Todas as peças do acervo possuem explicações detalhadas, muitas delas provenientes de igrejas antigas, e há também exposições específicas – nesse caso melhor consultar o site pra ter mais informações. Ao redor do museu há uma área verde considerável, e uma capela com missa em determinados horários.

Passeio tranquilo e bem agradável, que dá pra combinar com outros, só é preciso tomar um pouco de cuidado com os menorzinhos pois não é permitido tocar em nenhuma das peças.

4- Instituto Butantan

O Instituto Butantan é um clássico para se levar a criançada – afinal, qual malinha não se interessa por cobras e lagartos? Além de tudo é barato, super tranquilo para todas as idades, fácil de estacionar, tem uma lanchonete que quebra bem o galho numa emergência e gasta-se o tempo que quiser (ou conseguir).

Já na frente do prédio da biblioteca fica o serpentário, um local que imita o habitat das cobras e onde é possível vê-las assim, soltinhas (mas bem longe da gente, não se preocupe!). Ali pertinho fica o Museu Biológico, onde paga-se para entrar e há aranhas, lagartos e outros bichos peçonhentos. Bem interessante também.

Um pouco mais à frente fica o Museu Histórico, um prédio que abriga antigos equipamentos utilizados em pesquisas, principalmente químicas e físicas. Muito legal pra quem tem alguma familiaridade com os equipamentos atuais e para as crianças maiorzinhas que já tenham algum contato com laboratórios na escola. Marido e eu, ambos engenheiros (apesar de não trabalharmos com pesquisa), achamos o máximo. Ainda nesse prédio dá pra ver uma parte do piso e da parede originais do laboratório de pesquisa que ficava ali.

Por último, fomos no Museu de Microbiologia (também pago), onde fica uma exposição permanente de equipamentos e painéis com representação de microrganismos. Há microscópios onde pode-se observar os bichinhos e um monte de explicações assustadoras sobre eles. Muito legal para introduzir as crianças nesse universo!

5- Sala São Paulo

Sou apaixonada pela Sala São Paulo, tão linda e imponente! Já fomos duas vezes, uma num show do Palavra Cantada junto com a orquestra sinfônica do Estado (OSESP), e outra num show da Adriana Calcanhoto, em sua persona infantil Adriana Partimpim.

Palavra Cantada na Sala São Paulo

Da primeira vez ficamos na parte superior, de onde é possível ter uma visão panorâmica da sala, mas é meio tenso para segurar as crianças por ser muito alto. Na segunda vez compramos ingressos para a parte de baixo, próxima ao palco, que também não deixa nada a desejar e foi possível deixar os malinhas mais à vontade, além de podermos ver os músicos bem de pertinho.

A sala faz parte do complexo Júlio Prestes, antiga sede da Estação Ferroviária Sorocabana – pelo site é possível agendar visitas guiadas para conhecer todo o edifício e sua história. Hoje o prédio é sede da OSESP e tem uma programação intensa de concertos, inclusive gratuitos. O entorno é meio triste – a famosa “cracolândia” fica ali pertinho – mas é super tranquilo de chegar e a sala conta com estacionamento. Vale muito a pena conhecer!

6- Museu da Imigração

Outro passeio baratinho e cheio de história. Nesses tempos em que se fala tanto sobre refugiados e países em guerra, é bom conhecer um pouco a história dos imigrantes que vieram para o Brasil no início do século passado, fugindo da guerra, da fome e da pobreza de seus países de origem. Acredito que esse tipo de conhecimento aumenta muito nossa compreensão do drama que é ter que deixar seu país de origem pra tentar a sorte em outro, completamente desconhecido.

O Museu da Imigração fica na Mooca, no prédio onde era a Hospedaria dos Imigrantes – as pessoas vinham da Europa ou do Japão de navio, desciam em Santos e eram levadas de trem até a hospedaria, que funcionava como local de quarentena e triagem para distribuir o pessoal pelas fazendas do interior de São Paulo ou do Paraná.

Dentro do museu há muitas fotos e objetos da época, além de reproduções dos ambientes da hospedaria e explicações detalhadas do dia-a-dia ali e das principais rotas de imigração. Uma das paredes está coberta de sobrenomes de pessoas que imigraram – praticamente impossível não encontrar o próprio sobrenome ou de algum parente próximo. Tem também um acervo digital onde é possível pesquisar, através do nome ou data ou nome do navio, a data em que determinada pessoa chegou ao Brasil. Sem dúvida um mergulho super interessante na nossa própria história, vale a pena conhecer – sou suspeita, já disse que adoro um museu, ainda mais um com temática tão próxima da gente.

O prédio é cercado por um jardim imenso, super bonito, os malinhas adoraram. E apesar de não entenderem exatamente do que se tratava o museu, curtiram ver os objetos antigos e ver um pouco como as pessoas viviam ali. É bem fácil estacionar do lado de fora e o museu conta com um café para lanchinhos de emergência.

Mais informações sobre o funcionamento, agenda de eventos, horários e preços podem ser encontradas no site Museu da Imigração.

7- Templo Zu Lai

Nós adoramos passeios que nos levem a conhecer culturas diferentes, e esse sem dúvida é um deles. Para os que nunca tiveram contato com religiões não-cristãs é a oportunidade perfeita de conhecer um pouquinho. O templo Zu Lai é budista e na verdade não fica em São Paulo, e sim em Cotia – um pouco mais longe dependendo do seu ponto de partida. Oferece cursos de budismo, oficinas de filosofia budista, tem museu e biblioteca lá dentro, e mais um monte de coisas explicadas no site. Mas dá pra simplesmente visitar, como nós fizemos.

Logo de cara aquele monte de imagens de budas sentados, já é uma paisagem diferente! Nosso caçula era ainda um bebê, mas a mais velha adorou andar por ali, subir até a parte mais alta onde fica o templo em si, correr por entre as imagens, tudo muito bem cuidado e novo aos nossos olhos. Adoramos e queremos repetir!

Ao final do nosso passeio almoçamos por lá mesmo, há um restaurante vegetariano sem frescuras e bastante barato aberto aos visitantes. Passeio fácil, interessante e sem custo, recomendo com ou sem crianças.


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Somos uma família de 4: eu, Cíntia, engenheira de formação mas que sempre gostei de escrever e viajar; marido, que me acompanha nas viagens desde 2009; e nossos dois malinhas, Letícia e Felipe, atualmente com 14 e 11 anos, que carregamos por todos os lugares desde que ainda estavam na minha barriga.

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